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29 de novembro de 2008

Reflexão sobre as aprendizagens nas interdisciplinas do eixo V

Ao findar mais um semestre do curso de licenciatura em pedagogia na modalidade a distância da UFRGS, revendo e analisando sobre o que realizei e como consegui enfrentar os desafios propostos reconstruir os saberes estabelecendo relações entre as interdisciplinas propostas no eixo V agregando conhecimentos no processo de aprendizagens profissionais e pessoais.

Além dos textos propostos nas interdisciplinas precisei recorrer a outro autores e leituras para assimilar com mais clareza determinados conceitos, essas exigiram maior tempo de dedicação, e assim poder realizar as atividades propostas.

As interdisciplinas possibilitaram uma reflexão mais aprofundada acerca “Da Instituição Escola Pública” sob a égide legal. Através da gestão democrática chegar a escola ideal.

Rever os diferentes momentos históricos políticos, sociais e as diversas Leis da educação é de suma importância para nos situarmos no contexto atual onde vivemos numa sociedade em que são marcantes as influências legadas pelo sistema político vigente que continua nas mãos dos interesses das classes dominantes.

Ao ler o Parecer CEB nº4, e 29 de janeiro de1998 – Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental – Relatório da Conselheira Regina Alcântara de Assis III Decisão da Câmara. Este parecer versa sobre a atual LDB 9394/96 e efetivamente como deveria ser posta em prática nas instituições de ensino, me refiro aqui ao Ensino Fundamental o qual trabalhei durante a minha carreira profissional.

Ao analisar este Parecer esta diretamente relacionado com o que foi proposto nas interdisciplinas deste semestre.

Embora a Lei ofereça possibilidades para uma escola ideal, as mudanças no cotidiano escolar estão se desenvolvendo num processo muito lento passando por adaptações, assim como vê-se a necessidade dos profissionais da educação se apropriarem destes conhecimentos e mudanças para repensar sua prática educativa em sala de aula e conseqüentemente contribuir na formação de indivíduos pensantes, críticos, autônomos... e o papel da escola na construção dessa sociedade.

Na escola em que trabalhei a organização curricular se dava de forma seriada, sendo acentuada a forma tradicional de trabalho. Alguns projetos (Seminário de Teatro, dança, valorização da vida, reciclagem do lixo) desenvolvidos são construídos com certas divergências e alguns conflitos as vezes predominando a subjetividade de alguns professores. Estas atividades procuram integrar toda comunidade escolar (professores, alunos, pais, funcionários, Conselho Escolar, comunidade em geral, Igrejas, parcerias com SMEC do município de Itati e outras parcerias com municípios vizinhos). O PPP, Regimento Escolar, planos de estudo e de trabalho norteiam as atividades desenvolvidas. Alguns aspectos como avaliação dos alunos, da instituição a adequação da própria legislação devem ser revistos e debatidos para se obter melhores resultados quanto ao processo de aprendizagem dos alunos.

A escolha do diretor se processa através da eleição conforme a Lei Estadual 10.576/95 da Gestão Democrática, onde existe abertura, transparência e ética. De acordo com o contexto onde a escola esta inserida sempre se buscou a participação coletiva nas ações realizadas.

A interdisciplina psicologia da vida adulta foi de grande valia, as leituras segundo Erikson “As fases do desenvolvimento humano”, Maturana no texto “As transformações na convivência” assim como os projetos socializados fizeram-me refletir sobre o papel e a influência do professor na educação e uma observação mais profunda sobre mim.

Quanto a interdisciplina Seminário Integrador V e Projetos de Aprendizagem tivemos a oportunidade de construir o conhecimento a partir das reais necessidades nossas ou de nossos alunos usando diferentes tipos de recursos (CmapTools, entrevistas, diferentes ambientes virtuais e outros). Compartilhando de informações, interagindo com grupos de forma coletiva, fazendo uso da investigação, acompanhando, refazendo e avaliando o processo do desenvolvimento da pesquisa, da proposta retomando sempre que necessário. Esse trabalho contribuiu de forma significativa para minha formação frente as novas exigências, ao contexto educacional, cultural e social.

Consciente de que é preciso retomar o projeto revendo os dados, trabalhar em cima de argumentação e evidências será dado continuidade, conforme orientações, no próximo semestre.

“No andar se definem os novos passos e os caminhos se fazem no caminhar” (Marques: 1999, p. 179)

22 de novembro de 2008

Processo de democratização

Quando se fala em democratizar e nos elementos democratizadores da escola: Eleição de Diretor, Conselho Escolar, CPM, (aplicação dos recursos financeiros vindos da União, Estado e município e outras fontes). Há que se pensar na capacidade dos participantes desses órgãos em opinar, decidir, fiscalizar. É claro que isto também é um processo, mas não há democratização sem novas e boas idéias. Estaria nossa sociedade preparada? Ou se preparando? Democratização (com normas, regras, que ao meu ver, muitas coisas que acontecem em nossa sociedade atualmente são advindas da falta dessas normas bem compreendidas, falta de respeito e limites. “Criou-se uma concepção de que tudo pode”) se aprende, e claro é preciso que haja a participação para haver aprendizado, mas o processo é lento. Ter acesso a legislação é outro tópico a se pensar.

Por fim transcrevo aqui parte uma reflexão que fora postada na interdisciplina: “Gerir passou então a ter um significado não apenas administrativo, burocrático, mas que vai além, considerar o ser humano e o seu contexto. A democratização vem buscar o ideal de participação e a vontade de fazer uma escola melhor, abrangendo a diversidade da sociedade e seus objetivos, trazendo esta visão para dentro da realidade escolar. Porém, não podemos negar que este é um processo em construção, que já ganhou um bom espaço, mas ainda em construção. Democratizar é senão reunir opiniões para dividir dever e responsabilidades nas decisões.

Não podemos negar que a sociedade tem passado por diversas modificações e que a escola pode estar deixando a desejar. Penso que esta busca da sociedade para o cotidiano escolar venha também somar para que esta adaptação seja realmente possível.”

8 de novembro de 2008

O trabalho docente e a pedagogia

Ao ler texto “O trabalho docente a pedagogia e o ensino” de Maurice Tardif, talvez este tenha sido o autor mais realista de todos os que lemos ou talvez aquele que viu a situação mias prática. Suas idéias foram muito proveitosas para realidade e principalmente por usar exemplos do cotidiano e encarar a situação de maneira tão aberta, não depositar neste ou naquele a culpa por determinada situação, ou ainda por colocar as idéias da postura do professor em sala de aula, é que algumas vezes nos sentimos inseguros em determinadas situações e as idéias do autor me ajudaram a perceber erros e acertos e ainda refletir sobre o que é ou não “normal”.

Tardif vê a escola como um ambiente dotado de diferenças e de seres individuais. Outro tópico é a necessidade de se adequar de tentar chegar a um objetivo comum, em síntese um autor que encara as coisas sem utopia ou futurismos.

Projeto de Psicologia - Amor -

Após várias leituras a cerca do “Amor” para realização do Projeto proposto nesta interdisciplina, considerando o tema escolhido pelo grupo: “Por que a maioria das pessoas não ficam com seu ‘grande amor”?

Primeiramente dizer que o trabalho tem como objetivo definir parcialmente “um conceito cada vez mais abstrato, que envolve sentimentos, também procura compreender o que é considerado um grande amor, se realmente existe e porque a maioria das pessoas não ficam com seu ‘grande’ amor.

O amor pode ser apresentado de diversas maneiras: amor físico, amor platônico, amor materno, amor a Deus, amor a vida...E o tipo do amor que tem relação com o caráter da própria pessoa da própria pessoa e a motiva a amar.

Segundo a Psicologia tem sido objeto de estudo nas mais diversas linhas de abordagens, entre elas o de natureza romântica, muitos teóricos se questionam se há possibilidade de existir uma definição unificada par ao amor que passa a abarcar sua variedade de conceitos e representações. Nas palavras de Lázaro, talvez isso não seja possível, dado que para o autor não há dois amores iguais. Desta forma, pode se analisar o amor pelos mais variados prismas, pois, talvez em cada ser humano exista um amor diferente do outro (Lee, 1988; Amélio, 2001).

A compreensão de fatores psicológicos e sociais acerca da concepção do amor favorece não só o entendimento das dinâmicas amorosas mas pode ser uma forma de proporcionar a ampliação da qualidade e satisfação dos membros de uma díade amorosa.

“O amor” segundo a medicina (Duminil, 1985) levanta alguma questões na definição do amor como afeição melancólica. Ao identificar a causa do amor o mal não poderia mais ser chamado de melancolia. O amor parece ser um problema não curável seu único remédio encontrar-se em si mesmo.

É conseqüência de atitudes características pessoais, histórias de vidas e encontros com outro. Em sempre se apresentam e, sempre se apresentará como desejo universal de todo ser humano.

PPP e Regimento Escolar

Retomar o PPP e o Regimento Escolar é uma tarefa um pouco exaustiva, exige uma leitura detalhada e crítica dos textos que são escritos em forma de Leis.

O processo de planejamento é um tanto complexo. Porque a realidade é complexa.

O PPP é o eixo condutor do que fazer da escola, organiza o tipo de ação educativa que se quer realizar a partir da leitura da realidade.

Partindo da análise da escola que temos, suas necessidade planejar coletivamente, através da articulação e envolvimento dos diferentes segmentos (professores, pais, alunos, comunidade) o que se deseja alcançar.

A "alma" da escola se escreve nestes documentos – PPP e Regimento Escolar – um complementa o outro embasados em princípios e diretrizes para construir uma escola democrática de qualidade transformadora, levando em consideração os valores humanos, incentivando o educando a perceber-se responsável pela sua história de vida.

Estes documentos originam os planos de estudos e de trabalho do professor. Podemos conhecer a instituição educacional principalmente se temos a possibilidade de comparação com a sua realidade prática, mesmo que nem sempre é possível se equiparar a realidade.

Enfim, foi de grande valia para meu ampliar meu conhecimento prático e principalmente teórico, a retomada desses temas.

28 de setembro de 2008

Reflexões sobre a vida adulta

Lendo e transpondo para minha vivência os textos propostos pela Interdisciplina Psicologia da Vida Adulta, a qual estou achando interessante o tema geral abordado “A Vida Adulta”, com isso podermos refletir sobre nós mesmos, as transformações que vão ocorrendo em cada fase e suas influencias nas relações com quem convivemos.
O que se passa com adultos e jovens? Que idade é essa marcada por belezas, encantos, desencantos, intimidades, isolamentos, compromissos e infidelidades realizações e desistências de sonhos, criações e destruições? Por que tantas pessoas, entre 20 e 40 anos parecem viver em “cavernas” (Saramago, 2000). (Bollas, 2000) ou vivendo vidas que não são as suas (Martin, 1990, Person 1997) e não na realidade? Uma coisa é viver a vida de um personagem que se pensa ser, outra bem diferente, é viver a vida da pessoa que se é.
Conforme as citações dos autores esta fase da vida se desenvolve dentro deste cenário. É um período importante caracterizada pela maturidade, vive-se em constante transformações, aprendizagens, ajustes, consigo, com o meio.
E saber encarar com a responsabilidade os desafios, conflitos, que surgem nesta fase de vida, nem sempre viver o personagem que pensamos sendo mais comum e real o personagem que somos.

Dominações presentes na sociedade

Considerando o enfoque temático construção e concepções do mundo: a perspectiva Weberiana de educação na Interdisciplina Escola Cultura e Sociedade em que o texto trata sobre os três tipos puros de dominação legítima. A dominação é uma condição de acatar ordens tendo como base vários motivos, seja por interesses, costumes, pela ação pessoal do súdito.
Nas relações entre dominantes e dominados esta segunda se funda na legitimidade com bases jurídicas.
Outrossim são evidentes os três tipos puros de dominação citados no artigo a legal, a tradicional e a carismática.
A dominação legal é a lei ou regulamento, tendo como base a dominação burocrática, onde seus líderes são escolhidos via eleição, obedecendo regras estabelecidas em seu regimento. Sendo assim após análise da realidade a escola onde atuo é visível a dominação legal.
A dominação tradicional é aquela que a presença do patriarca é quem ordena, é o senhor, e quem obedece são os súditos, onde estes são escolhidos por ele, pessoas de sua confiança, familiares, parentes, amigos pessoais, partidários, ligados por um vínculo de fidelidade, sendo o meio social submetido a quem domina.
A dominação carismática é resultado da ação do carisma, considerando como característica própria o dom existente na pessoa. Sua autoridade se baseia na crença, reconhecido como profeta, herói, autoritário e dominador. É visível a capacidade de influencia na comunidade desse tipo de líder pela representação e ação no meio em que convive.
Com isso pude refletir e compreender a cerca dos tipos de dominações existentes em nossa sociedade. Conforme a organização da educação através da escola pode servir a estes tipos de dominações e consequentemente interferir no meio.
Após a leitura do texto “A Educação como Processo Socializador...” (Émile Durkheim) na Interdisciplina de Escola Cultura e Sociedade, registro aqui minha reflexão sobre o mesmo.
Creio que a idéia do texto é repensarmos os valores básicos da sociedade tão esquecidos atualmente, não anular o papel da sociedade na formação do indivíduo e ter noção de ser formador a partir do meio que vive (como coloca Durkheim quando se refere a transformação que este sofre em função da sociedade), e ao mesmo tempo relembrar que a sociedade esta sempre em mudanças, assim devemos acompanhar e estarmos preparados para com estas, como profissionais da educação que somos. A sociedade se relaciona com o indivíduo ao mesmo tempo em que é responsável pela formação.
Devemos levar em consideração que existe o ser individual (Durkheim) e o ser coletivo.

Contribuições de Paulo Freire

A Interdisciplina Escola Cultura e Sociedade, por meio da leitura dos textos “Pedagogia da Autonomia” e “Pedagogia da Indignação” de Paulo Freie, me fez refletir acerca da minha formação como professora e ressignificar as práticas na vida da escola, considerando a história de vida, de trabalho, de aprendizagens e uma relação constante entre a teoria e a prática.
A trajetória da vida de Paulo Freire como estudante e como educador nos deixou desafios e sonhos possíveis de transformação.
Propõe em suas cartas e textos, qualidades indispensáveis ao professor, vai desafiando a conquistar tais qualidades ao longo de nossa vida.
Apresenta indicações que qualificam as relações em nossa ação como educadores e a relação com os educandos. Desafia-nos ao processo de formação permanente que ensinar exige alegria e esperança, que não há mudanças sem riscos, que precisamos ousar para mudar. O medo deve dar lugar a esperança e a coragem. Trata de exigência necessária do posicionamento firme quanto a possibilidade de transformação da realidade em justa e excludente que ai esta, sendo possível estas mudanças a partir de nossas crenças, interesses, a partir da nossa prática pedagógica cotidiana na escola.
Essas práticas implicam na (re)organização administrativa e curricular da escola, onde essa deve estar aberta a participação de todos os segmentos que a compõem, ser flexível, com regras, decisões, controles e execução discutidos pela comunidade escolar, visando corrigir os desequilíbrios, injustiças sociais existentes. Dando lugar a construção de uma vida digna.
Após a leitura e reflexão do texto “Gestão Democrática na e da Educação: Concepções e Vivências” de Isabel Letícia Pedroso de Medeiro e Maria Beatriz Luce, bem como a análise do mapa conceitual da interdisciplina Organização do Ensino Fundamental, não é difícil percebermos que a sociedade está cada vez mais exigente e isto é fato também na escolarização. Há ainda uma conscientização muito maior por parte da comunidade no que se refere ao termo democracia, a sociedade no meu ponto de vista está mais interagida dos seus direitos.
Quem, como eu, teve contato com uma escola dirigida pelos métodos mais antigos, pode hoje fazer este comparativo e ter uma visão bem clara das diferenças. Atualmente, na escola em que atuo, podemos contar com a ajuda e participação de diversos segmentos da comunidade, bem semelhante ao mapa da gestão democrática, temos as dimensões financeira, administrativa, pedagógica (permitindo que a comunidade escolar se envolva com um todo, professores, funcionários, alunos, pais e elejam prioridades administrativas, pedagógicas na aplicação do repasse das verbas, sejam elas do FNDE ou da SEC no cotidiano escolar)
Outro tópico bastante importante desta abordagem é a colocação sobre autonomia que muitas vezes a gestão de uma escola se depara com carências que vão além daquilo que cabe a nossa alçada como gestores resolver. A falta de pessoal, a necessidade de cargos de apoio como orientadores e psicólogos entre outros. Não é que esteja aqui jogando a responsabilidade para outros, ao contrário, gostaria como gestora de poder realizar muito mais, mas me vejo muitas vezes a frente de uma realidade que me impede muitas vezes de fazer cumprir como gostaria a democratização da educação.
O mapeamento para a gestão democrática é em minha opinião muito bem estruturado e talvez por englobar diversas etapas da construção democrática como a colocação de que o ECA ajudou a garantir o acesso e permanência do estudante bem como a LDB foi um avanço democrático significativo, mas do ponto de vista do gestor posso afirmar que talvez o maior benefício tenha sido poder dividir a responsabilidade das decisões, este é um tópico singular no que diz respeito a gestão democrática e deve sim ser muito bem aproveitado pelo gestor: é fazer para comunidade aquilo que melhor lhe convém com o seu aval e sua real participação.
Obs.: Alguns trechos deste texto foram extraídos do trabalho realizado nesta interdisciplina.

Organização e Gestão da Escola

Com base nas leituras propostas pela Interdisciplina de Organização e Gestão da Escola, está possibilitando rever alguns conceitos estruturantes básicos que fazem parte do nosso cotidiano, assim como as competências das esferas do governo para com a educação, atribuições do sistema de ensino federal, estadual e municipal, articulados aos conceitos de descentralização e federalismo.
Ter noção das competências de cada esfera do governo para com a educação é imprescindível para que possamos entender a organização hierárquica do meio em que trabalhamos e fizemos parte.
Muitas vezes nos referimos a determinados termos no dia-a-dia e não compreendemos exatamente seu conceito ou sua atribuição, neste sentido as leituras foram interessantes para a efetivação duma compreensão mais clara a cerca do tema em estudo.
Entender sistema de ensino como o conjunto de campos de competência e atribuições voltadas para o desenvolvimento da educação (Farenzena, 2007).
Esta articulação que existe entre o sistema de ensino e ao mesmo tempo em que distribui responsabilidade torna-a uma competência de todas as esferas envolvidas, nomeadas por Farenzena de organização nacional da educação, possibilitando ainda a cada órgão normativo, complementar suas diretrizes sem centralizar as normas nacionais.
Na minha experiência como educadora atuei em escolas municipais e atualmente na rede estadual, percebe-se que fazendo parte do mesmo município cada rede adota suas particularidades, conforme interesses e crenças.
Um marco importante na educação brasileira foi LDB, lei 9394/96, incorporando uma série de possibilidades e inovações pedagógicas, contribuindo para o aperfeiçoamento da relação ensino/aprendizagem, em nosso país.
Quanto ao compromisso com a educação e a descentralização da mesma penso que uma das razões mais pertinentes de ser pensada é termos noção daquilo que nos é garantido e direito nosso por lei. Ver a educação como indispensável ainda é uma questão que esta deixando a desejar em nosso país, não por falta de lei, mas pelo não cumprimento da integralidade e envolvimento pelos órgãos competentes e responsáveis pela execução da mesma no cotidiano.

Projeto de Aprendizagem

Ao iniciarmos a interdisciplina Seminário integrador V no foi proposto durante a aula presencial trabalhar com perguntas. Focando perguntas que satisfizessem curiosidades, desejos, que foram deixados para traz em algum momento, que ouvimos falar...mas que não obtiveram respostas devidas.
Nos reunimos em pequenos grupos elaborando-as e registrando juntamente com o grande grupo.
Na segunda aula presencial novamente nos reunimos em pequenos grupos, porém, desta vez foi preciso fazer escolhas de duas ou três perguntas levando em consideração a pergunta mais produtiva, onde a partir dela poderiam surgir outras perguntas ou respostas interessantes.
Considerando a pergunta produtiva seria possível realizar uma pesquisa e ou um projeto de aprendizagem.
Muitas e variadas perguntas surgiram, foram agrupadas por temas semelhantes, tivemos a possibilidade de fazer escolhas e em grupo dar inicio ao Projeto de Aprendizagem. Dúvidas, poucas certezas sobre o desenvolvimento deste. Vários ambientes virtuais para serem dominados durante a execução do mesmo.
Este trabalho é um tanto complexo, exigindo dedicação especial, domínio, compreensão do que se esta buscando, onde se quer chegar e como chegar.

20 de agosto de 2008

Atividade 3 – Perguntas

Considerando a proposta da Interdisciplina Seminário Integrador V, olhando atentamente as questões, escolhi três delas para comentar. Sendo estas perguntas produtivas ou pouco produtivas.

  • Por que achamos que Jesus é um homem branco?
  • Por que temos que morrer?
  • Por que a supervalorização do ter e não do ser?

A primeira e a segunda questão foram por mim consideradas pouco produtivas, a respeito da primeira questão, parece-me ser uma questão pessoal. De forma que cada indivíduo possui determinadas crenças a respeito de Jesus, não importando a cor. Creio que este assunto não despertaria tanto interesse em aprofundar.

Quanto à segunda parece ser natural, fazendo parte do ciclo da vida. Assim como a anterior não desperta interesse para pesquisa.

Quanto à última questão "Por que a supervalorização do ter e não do ser?”, considero produtiva por se tratar da ética do social de fazer parte do jogo da vida no contexto em que vivemos.

A pesquisa poderia ser aprofundada no que diz respeito da importância do despertar da consciência, dos sentimentos e dos valores humanos. Onde as pessoas se cultivem como seres humanos, responsáveis pelo social, a fim de gerar transformações fundamentais contribuindo na construção do mundo, onde é possível o amor, apesar da árduas batalhas onde o amor é tudo, porém, difícil de ser degustado!

9 de agosto de 2008

Organização doTempo - Atividade I

Queridas alunas e alunos,

Estamos no quinto semestre e, com isso, ultrapassamos a barreira do começo. Na verdade, nossa caminhada tem sido construída com vigor, esforço e segurança e fica cada vez mais complexa. Agora, estamos nos encaminhando para o fim, do curso, para o momento em que como professoras graduadas em trabalhar com alunos de 1ª a 4ª série, faremos a real diferença na escola e na educação. Isso significa trabalho aliado ao prazer de aprender.

Percebemos que, aos poucos, uma boa parte de vocês apresentam dificuldades em seguir o ritmo do curso. Por isso, chegou a hora de cada um dar uma boa revisada no gerenciamento do seu tempo. Vale, então, se perguntar:

Afinal, como tenho gerenciado meu tempo? O que eu faço durante uma semana rotineira? Como eu distribuo meu tempo nos três momentos: pessoal, profissional e aluno?

Evidentemente que a objetividade e a sinceridade são condições fundamentais nessa coleta pessoal de dados. Não seria prudente nem produtivo esconder dados de si mesmo, não é verdade?

Para facilitar, retomaremos a tabela que foi construída no primeiro semestre. Coloquem claramente o que fazem.

Muito bom trabalho!

Equipe do Seminário Integrador V




27 de julho de 2008

Obs.

Alguns comentários foram entregues em mãos, por escritop à Professora Nádie, em um dos encontros presenciais no pólo.

Reflexão sobre o semestre

Ao finalizar este semestre, considerando as atividades desenvolvidas nas interdisciplinas inclusive Seminário Integrador IV, contribuíram na reconstrução, reflexão a cerca da minha prática docente.

Quanto as interdisciplinas falar delas separadas seria fragmentá-las, o tema abordado como: Espaço e Tempo manteve-se em evidência na maioria dos estudos e atividades realizadas.

A abordagem de atividades envolvendo perguntas foi muito interessante. Este tipo de atividade exige mudanças na organização curricular desafiando conhecimentos já construídos, proporciona espaços onde o aluno passa ser sujeito, com capacidade de intervir nas transformações sociais e no contexto em que vive.

Ainda temos uma escola aonde impera os conteúdos determinados para cada série ou até para cada momento.

Exercitar gradativamente o processo envolvendo perguntas, questionamentos de maneira consciente fundamentado com base científica, onde o professor é o mediador do conhecimento, tornando assim a escola um lugar gostoso onde o aluno sinta-se motivado pelo prazer construindo suas aprendizagens simultaneamente com o mundo em que vive.

Estas propostas e experiências estão contribuindo para que junto com os demais colegas possamos ressignificar nossas práticas pedagógicas.

Os recursos utilizados, como: vídeos, entre ele “Sabores e Saberes” os textos sugeridos, além da leitura de outros, assim como revistas, livros, artigos, sites, fóruns trocas de experiências, foram relevantes, contribuíram no sentido de não me acomodar, mobilizar-me em busca de novas e diferentes propostas para enfrentar os desafios do cotidiano escolar simultaneamente com o mundo em constante mudança.

Paulo Freire nos fala sobre a “inquietação pedagógica”, ser professor é viver em permanente busca, pesquisando alternativas para o nosso fazer docente.

Lançamento de Perguntas

Posso afirmar que ao realizar esta atividade não foi fácil tão fácil escolher qual seria a pergunta “produtiva ou menos produtiva”, quanto à pergunta: “ Quem inventou a escola?”.

Não disponibilizei de tempo para fazer uma analise com os alunos acerca do seu interesse a respeito da pergunta.

Pressuponho que ao elaborar esta pergunta, o aluno estaria interessado em saber sobre a origem, invenção da instituição chamada escola, ou talvez a escola não esteja sendo interessante da maneira como se apresenta e trabalha, mas ele é obrigado a freqüentá-la devido às exigências impostas pelo sistema atual vigente.

Com certeza, este tema não deveria se esgotar apenas no questionamento, deveria ser aproveitado para um aprofundamento servindo para como meio para tomada de decisões acerca do funcionamento da escola.

Pensar em temas que vão de encontro a diversidade de realidades de alunos, de professores, culturas, da sociedade... criar condições para que os alunos sintam-se motivados a estruturar o conhecimento com base nas suas vivências junto a comunidade, levando em conta o contexto educacional por meio do diálogo da problematização, da leitura, da escrita, da elaboração e da argumentação. Compreender que a escola esta inserida na sociedade, o aluno integrante neste processo de construção seja coletivo ou individual do conhecimento tornando-o sujeito de sua aprendizagem e ao mesmo tempo cidadão autônomo, crítico e criativo praticando sua cidadania.

Portanto esta atividade proporcionou uma alternativa pedagógica diferente, interessante, que pode vir a contribuir na organização curricular, propondo propostas desafiadoras no cotidiano da sala de aula.

21 de abril de 2008

Reflexão sobre a defesa da síntese

Durante o semestre do curso, vários foram os conhecimentos, as reflexões, angústias, dúvidas, aprofundamentos teóricos adquiridos através de leituras e releituras, trocas de informações entre colegas, tutores, professores, usando os recursos e acessos tecnológicos propostos e exigidos pela proposta do curso.
Conhecedora da necessidade de organizar tempo e dominar o uso das tecnologias, das quais não me sentia segura em dominá-las, precisei contar com a ajuda da minha filha Anna e as vezes de colegas, em vários momentos angustiei-me com medo de não dar conta. Poucos registros consegui fazer no meu portifólio. Havia uma grande preocupação e certo medo na realização deste desafio em função do tempo proposto e da timidez em se expor a banca sobre a apresentação, mas pude perceber que as dificuldades dos colegas não eram diferentes. Não tive tempo para me preparar, pois além da escola temos um comércio na praia, e naquelas semanas o movimento foi maior, precisei redobrar meus desdobramentos.
Aí é chegado o momento, fiz um esquema para apresentaçãom, não era tão simples ser avaliado e avaliar os outros. era necessário iniciar os trabalhos a decisão foi pela ordem alfebética. A colega que me antecedia faltou-lhe algo para apresentação, iniciamos por mim. Procurei fazer um apanhado geral sobre as interdisciplinas na minha formação, as inovações que as mesmas me possibilitaram, os desafios nos diferentes espaços de aprendizagem em nosso cotidiano.

Aula Presencial da Interdisciplina de Ciências

Durante a aula presencial - Reepresentação do Mundo pelas Ciências, e após realizar as atividades propostas, várias foram e continuam sendo minhas inquietações, tais como as concepções de ciências e reconstrução das nossas concepções.
Espero que esta interdisciplina ofereça possibilidades que venham contribuir para resignificar e qualificar especialmente a prática, pois o mundo em que as crianças vivem se constitui dum conjunto de fenômenos naturais, sociais, diante do que elas se mostram curiosas, investigáveis pela interação com o meio, faznedo perguntas e procurando respostas.
Muitos são os termos pelos quais as crianças se interessam: animais, meio ambiente, programas de TV, histórias, assuntos da atualidade entre outro. Isso necessita constante atualização do professor para poder atuar na cnstrução, diversificada, significativa do conhecimento das ciências.

Aula Presencial de Representação do Mundo pelos Estudos Sociais

Estudos Sociais é exercitar um olhar sobre o passado, o presente, projetando o futuro.
Observando os fatos no decorrer da história, suas rupturas, continuidades, transformações e permanências, oferencendo subsídios e parâmetros que ajudem o aluno a construir sua identidade como indivíduo, como cidadão mostrando que somos parte integrante do contexto em que vivemos, fazendo parte inserida num processo histórico, sobre o qual pode e deve interferir de várias formas, adquirindo consciência da diversidade, desenvolvendo o respeito, o compromisso, o interesse pelo bem comum.

Aula Presencial de Matemática

Neste primeiro encontro do semestre fomos orientados sobre as disciplinas, atividades, procedimentos no decorrer do semestre.
Quanto a disciplina Representação pelo Mundo da Matemática, o professor enfatizou a utilização de uma metodologia interativa e problematizadora. Possibilidades do uso de outras formas, alternativas para desenvolver o gosto pela matemática, reflexão sobre teoriaXprática. Assim resignificando o planejamento, para contribuir na formação de alunos autônomos, envolvendos num processo de educação permanente.

18 de abril de 2008

Linha do Tempo

Após a leitura do texto"Informática Educativa no Brasil: Uma história vivida, algumas lições aprendidas", de Maria Candida Moraes, possibilitou-me fazer uma reflexão e analisar melhor como ocorreu o processo da Evolução tecnológica no Brasil, suas implicações na educação.
Sabemos que hoje é quase impossível trabalhar sem incorporar o uso das disciplinas no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
Meu questionamento é quanto, passaram-se 10 anos, foi criado o PROINFO, programa que se encarregaria de implementar e distribuir os computadores, mas onde eles estão? Devem chegar as escolas do interior, onde o acesso a tudo é mais difícil? Como? Quando? A quem são destinados? De que forma chegam realmente as escolas?
Portanto ficamos engessados e na prática acaba não acontecendo o uso das tecnologias, para dar suporte no ensino e aprendizagem.