Após a leitura e reflexão do texto “Gestão Democrática na e da Educação: Concepções e Vivências” de Isabel Letícia Pedroso de Medeiro e Maria Beatriz Luce, bem como a análise do mapa conceitual da interdisciplina Organização do Ensino Fundamental, não é difícil percebermos que a sociedade está cada vez mais exigente e isto é fato também na escolarização. Há ainda uma conscientização muito maior por parte da comunidade no que se refere ao termo democracia, a sociedade no meu ponto de vista está mais interagida dos seus direitos.
Quem, como eu, teve contato com uma escola dirigida pelos métodos mais antigos, pode hoje fazer este comparativo e ter uma visão bem clara das diferenças. Atualmente, na escola em que atuo, podemos contar com a ajuda e participação de diversos segmentos da comunidade, bem semelhante ao mapa da gestão democrática, temos as dimensões financeira, administrativa, pedagógica (permitindo que a comunidade escolar se envolva com um todo, professores, funcionários, alunos, pais e elejam prioridades administrativas, pedagógicas na aplicação do repasse das verbas, sejam elas do FNDE ou da SEC no cotidiano escolar)
Outro tópico bastante importante desta abordagem é a colocação sobre autonomia que muitas vezes a gestão de uma escola se depara com carências que vão além daquilo que cabe a nossa alçada como gestores resolver. A falta de pessoal, a necessidade de cargos de apoio como orientadores e psicólogos entre outros. Não é que esteja aqui jogando a responsabilidade para outros, ao contrário, gostaria como gestora de poder realizar muito mais, mas me vejo muitas vezes a frente de uma realidade que me impede muitas vezes de fazer cumprir como gostaria a democratização da educação.
O mapeamento para a gestão democrática é em minha opinião muito bem estruturado e talvez por englobar diversas etapas da construção democrática como a colocação de que o ECA ajudou a garantir o acesso e permanência do estudante bem como a LDB foi um avanço democrático significativo, mas do ponto de vista do gestor posso afirmar que talvez o maior benefício tenha sido poder dividir a responsabilidade das decisões, este é um tópico singular no que diz respeito a gestão democrática e deve sim ser muito bem aproveitado pelo gestor: é fazer para comunidade aquilo que melhor lhe convém com o seu aval e sua real participação.
Obs.: Alguns trechos deste texto foram extraídos do trabalho realizado nesta interdisciplina.
28 de setembro de 2008
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