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14 de junho de 2009

(Re) Construindo Conceitos Piagetianos


Reorganizar os conceitos esquematicamente fez com que fosse possível perceber a teoria de Piaget de forma mais abrangente visto que os conceitos se interligam e se completam, essa construção por esquemas também reafirmou a necessidade de entender-se a teoria como um todo e não como conceitos isolados, podendo até ser exemplificados e utilizados nas outras interdisciplinas. A percepção da grandiosidade e da complexidade da teoria piagetiana foi outro tópico a ser destacado ao mesmo tempo que nos remete a identificação do indivíduo como um ser singular.

Entendimento sobre Kant

Nos tópicos mais interessantes sobre Kant, foi comum ele descrever o que o homem deve observar na educação entre estes pontos fala sobre a disciplina, com a procura de impedir que a animalidade prejudique o caráter humano; cita também a cultura como abrangente da instrução e do conhecimento, ou seja, criação de habilidades, outro tópico citado é a prudência que determina que o homem seja querido e tenha influencia esta regulando-se pelo gosto mutável de cada época, por fim cita a moralização convindo neste caso que o homem consiga a disposição de escolher os bons fins.

Civilização Educação e Barbárie

Após a leitura do texto “Educação após Auschvitz” de Theodoro Adorno onde o autor ressalta que a principal meta da educação deveria ser evitar que Auschvitz se repita.

Este texto me faz refletir o contexto que vivemos e a ação do ser humano sobre este. Certamente a escolaridade, a educação, a classe social, política e econômica, a etnia, o gênero, entre outros são fatores determinantes na formação do ser humano, basta olhar ao nosso redor.

Penso que a globalização tem contribuído para continuar com a barbárie especialmente no que diz respeito a espécie do ser humano devido a pressão da sociedade, marcado pelo progresso tecnicista. É percebível a super valorização do ter e não do ser.

Estamos passando por crise total, geral, do ser humano onde os valores estão sendo substituídos pela materialidade ao invés da existencialidade, daí a importância do ser humano iniciar pelo autoconhecimento, isto é, conhecer-se primeiramente a si mesmo, quem ele é, um ser frágil com uma missão que é diferente dos demais, único, complexo, que possui razão, emoção, afetividade, que pode transformar o meio em que vive e que com consciência de si mesmo por meio da reflexão pode pensar criticamente as suas dimensões, tentar compreender as do outro, não aceitar como óbvias, evidentes as idéias, os valores, os comportamentos, e passar a ter atitudes críticas, negativas (dizer não aos preconceitos estabelecidos), positivamente questionar o “por que” das coisas.

Nesse sentido o texto cita que:

“(...) como mostra a psicologia profunda os caracteres em geral mesmo os que no decorrer da existência chegam a perpetrar os crimes, já se formam na primeira infância uma educação que queira evitar a reincidência haverá de centrar-se na primeira infância (...)”

Diante disto vemos a importância do trabalho desenvolvido na primeira infância, onde a criança, hoje, desde seus primeiros meses de vida passa grande parte do seu tempo em creches, escolas de educação infantil, sendo este local um espaço de grande influência na sua formação como pessoa.

Considerando que vivemos num mundo onde é percebível a aceleração do desenvolvimento da ciência através da industrialização, das técnicas, da comercialização e dos meios de comunicação massificantes; por que ainda se fazem muitas vítimas em nosso meio?

Concluindo, para evitar que esta barbárie continue se repetindo, a educação deveria andar junto com a filosofia, psicologia, antropologia entre outras ciências possibilitando ao homem a reflexão sobre a sua existência e a dimensão desta no mundo.


Obs.: Trabalho realizado na interdisciplina de Filosofia da Educação

Índios

Reconhecer a cultura indígena como algo único e generalizado talvez seja um dos erros mais comuns na cultura brasileira atualmente, o texto proposto “Os Índios no Brasil: quem são e quantos são” veio me esclarecer esta questão e outras como a invasão histórica ao Brasil colônia e no que tudo isso veio a repercutir.

O aspecto indígena brasileiro da atualidade é outra questão a ser tratada com atenção, o texto por sua vez abrange o questionamento de forma bastante detalhada usando de conceitos antes desconhecidos por mim. O sentido de caboclo como aquele que nega sua origem nativa, bem como, o processo de reafirmação de identidade indígena foram outros conceitos trabalhos e de grande proveito.

Diversidade Cultural

Vivenciamos numa realidade de escola em que é natural a presença da pluralidade étnica. É notável que alunos de acordo com suas ancestralidades sintam-se por vezes discriminados racionalmente no convívio social, neste contexto ainda é percebível a maneira de como os próprios alunos se discriminam entre eles (piadas, provérbios, apelidos...).

Vale destacar o interesse de alunos afro-descentes participarem de atividades sociais extra classe na escola como o esporte, a música, teatro, banda, são normalmente atuantes e prestativos. Penso que ainda existe uma carga na memória do povo muito expressiva em relação à diversidade, as etnias, aos preconceitos, é preciso rever atitude, ser mais tolerantes, ver a diversidade como algo normal, não apenas o biológico, mas o cultural, agregar conhecimentos e aprendizagens, não usar de forma a despertar no próximo um sentimento discriminatório, pois todos os segmentos são importantes no processo de educação. Acredito que a educação seja uma das portas para se trabalhar esta questão.

Reflexão Teoria/Prática/Significar a Educação

Ao participar do 4º Salão de Graduação e 5° Salão de Educação a Distância da Ufrgs no dia 27 de maio de 2009 pude perceber através dos relatos de experiências desenvolvidas nos diversos Pólos da Ufrgs no interior do RS, a ênfase dada quanto ao uso de ferramentas tecnológicas disponíveis, oportunizando o desenvolvimento de projetos/projetos de aprendizagem que oportunizam melhorar a qualidade do ensino/aprendizagem através da prática pedagógica, bem como ir além da sala de aula envolvendo outros segmentos sociais. Penso que isso vem e encontro ao verdadeiro sentido da educação.

É importante destacar que ao trabalhar em sala de aula com PA’s o professor estará despertando o interesse do aluno a partir de suas vivências, da contextualização, com isso usar o conhecimento adquirido na escola para resolver situações no cotidiano de acordo com o seu tempo.

É percebível que as práticas pedagógicas na sua maioria estão distanciadas das reais necessidades do ser humano. Existe uma distância entre o conhecimento acadêmico e a adequação nas vivências cotidianas. É preciso conhecer o perfil do aluno para adequar conteúdos curriculares, práticas pedagógicas, procurando reduzir o distanciamento entre a teoria e a prática, re-significar os conteúdos, utilizando o conhecimento escolar para a vida.

Com base no contexto, nos problemas e interesses dos alunos, provocar o desejo de pesquisar, questionar, conhecer, aprender...adequando desta forma a proposta curricular ao mundo digital, globalizado e aos efeitos tecnológicos que vivenciamos na atualidade.

13 de junho de 2009

REFLEXOES SOBRE A MORALIDADE A PARTIR DE UMA VIVÊNCIA REAL

Estar comprometido com a formação moral do aluno é realmente um compromisso que cabe à família, à escola e à sociedade, mas como fazer com que a escola consiga realmente contribuir de forma sólida para esta formação se muitas vezes nos deparamos com toda a vivência da criança antes da idade escolar e durante a idade escolar na sociedade, vivenciando exemplos amorais e que muitas vezes vão de encontro com a proposta da moralidade escolar que constituiria cidadãos de respeito e em consequência seres disciplinados e mais ricos culturalmente. Fica então o questionamento de como lidar com tudo isso, sem é claro, desistir deste aluno e ajudá-lo na sua formação (?)