No decorrer deste semestre na interdisciplina da EJA entendi que a prática pedagógica deve partir de situações concretas, dos anseios, dos interesses que busca na escola não somente adquirir conhecimentos escolarizados, mas também para compreender o mundo que o cerca. Por isso os conteúdos precisam estar inseridos em seu contexto de vida.
O papel do professor não é impor a visão que tem de mundo, mas dialogar com os alunos e não para os alunos com aulas discursivas e evasivas, onde o aluno se sente ainda mais deslocado e incapacitado de aprender.
Compreendi ainda que o planejamento é um processo que se encaminha a partir dos conhecimentos que o aluno já possui para o crescimento e a transformação do saber mais sistematizado e organizado.
No texto de Marta Kohl de Oliveira: Jovens e adultos como sujeitos de conhecimentos e aprendizagem, p. 62: “Muitas vezes a linguagem escolar mostrou ser o maior obstáculo à aprendizagem do que o próprio conteúdo”. “O modo de se fazer as coisas na escola é específico da própria escola e aprendido em seu interior. (p. 62)
Na escola há o emprego particular da linguagem: as ordens, os enunciados das atividades e as instruções para serem seguidas não são compreendidas porque não fazem parte do seu uso cotidiano dos educandos.
Para vincular e conectar os conteúdos das aulas da EJA com a realidade é importante oportunizar aos alunos, trazer para a escola as informações produzidas por inúmeras fontes no dia a dia como subsidio para trabalhar com temas geradores, para enriquecer e integrar os conhecimentos prévios e o teórico aprofundamento na escola, conforme Paulo Freire em seu livro: Pedagogia do Oprimido.
No ensino da EJA os professores e alunos devem refletir sobre as relações que existem entre a teoria e o contexto de vida, se realmente esta ajudando a compreender a sociedade na qual vivem.
O papel do professor não é impor a visão que tem de mundo, mas dialogar com os alunos e não para os alunos com aulas discursivas e evasivas, onde o aluno se sente ainda mais deslocado e incapacitado de aprender.
Compreendi ainda que o planejamento é um processo que se encaminha a partir dos conhecimentos que o aluno já possui para o crescimento e a transformação do saber mais sistematizado e organizado.
No texto de Marta Kohl de Oliveira: Jovens e adultos como sujeitos de conhecimentos e aprendizagem, p. 62: “Muitas vezes a linguagem escolar mostrou ser o maior obstáculo à aprendizagem do que o próprio conteúdo”. “O modo de se fazer as coisas na escola é específico da própria escola e aprendido em seu interior. (p. 62)
Na escola há o emprego particular da linguagem: as ordens, os enunciados das atividades e as instruções para serem seguidas não são compreendidas porque não fazem parte do seu uso cotidiano dos educandos.
Para vincular e conectar os conteúdos das aulas da EJA com a realidade é importante oportunizar aos alunos, trazer para a escola as informações produzidas por inúmeras fontes no dia a dia como subsidio para trabalhar com temas geradores, para enriquecer e integrar os conhecimentos prévios e o teórico aprofundamento na escola, conforme Paulo Freire em seu livro: Pedagogia do Oprimido.
No ensino da EJA os professores e alunos devem refletir sobre as relações que existem entre a teoria e o contexto de vida, se realmente esta ajudando a compreender a sociedade na qual vivem.
2 comentários:
Oi Claudete,
Tua reflexão expressa com clareza as características da EJA bem como as dificuldades enfrentadas pelos alunos, sujeitos adultos e trabalhadores que buscam na escola uma possibilidade de se reintegrarem na sociedade, no mundo do trabalho.
A EJA, assim, deve contemplar a relação entre educação, trabalho e cultura a fim de permitir aos alunos compreender a realidade em que vivem para nela intervir, buscando melhor qualidade de vida.
A EJA é, ainda, um desafio!
Beijos, Rô Leffa
Oi Claudete,
Tua reflexão expressa com clareza as características da EJA bem como as dificuldades enfrentadas pelos alunos, sujeitos adultos e trabalhadores que buscam na escola uma possibilidade de se reintegrarem na sociedade, no mundo do trabalho.
A EJA, assim, deve contemplar a relação entre educação, trabalho e cultura a fim de permitir aos alunos compreender a realidade em que vivem para nela intervir, buscando melhor qualidade de vida.
A EJA é, ainda, um desafio!
Beijos, Rô Leffa
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