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28 de novembro de 2009

Reflexões sobre as minhas aprendizagens

Ao findar o Eixo VII em que estudamos as interdisciplinas de Linguagem e Educação; Educação de Jovens e Adultos; Língua Brasileira de Sinais; Didática, Planejamento e Avaliação e Seminário Integrador VII, percebo que todas colocam o aluno como centro de aprendizagem, valorizando o contexto de vida, as múltiplas linguagens o letramento, a alfabetização, o planejamento, fundamentadas em pressupostos teóricos.

Freinet chamou a pedagogia do bom senso do trabalho e do êxito. “O essencial era valorizar a livre expressão dos alunos”. (Revista Nova Escola, Edição 139. Janeiro 2001) Assim Freinet acreditava que a escola formaria cidadãos autônomos e cooperativos.

A partir destas colocações e de outros autores estudadas neste semestre como Comênio “O Pai da Didática” tive a oportunidade de refletir sobre as marcas destas práticas muitas vezes humilhantes. As heranças de Comênio ainda estão presentes no nosso cotidiano escolar, como o respeito “a capacidade de compreensão do aluno”. (Doll, Johannes, ROSA, Russel Terezinha Dutra) A metodologia tem história.

Outro aspecto importante trabalhado neste semestre foi o planejamento, articulado com o Seminário Integrador VII com a Linguagem e Educação e com Didática, Planejamento e Avaliação, quando aprofundamos nossos conhecimentos sobre projetos de aprendizagem que partem da questão norteadora levando em consideração os conhecimentos prévios dos alunos e a participação ativa no desenvolvimento do processo é característica deste método. “Que se configuram como uma situação aberta, desestabilizadora, cujos caminhos e resultados não são pré determinados e nem conhecidos de antemão pelos docentes”. (Iris Elisabeth Tempel Costa e Beatriz Corso Magdalena) Revisitando os projetos de aprendizagem em tempos de Web 2.0.

É um trabalho inovador e desafiador, para alunos e professores a aplicação dos projetos de aprendizagem porque partem dos interesses, das curiosidades e dos questionamentos trazidos pelos alunos cabendo ao professor intervir com reflexões que despertem a autonomia e a busca por informações que agreguem novos conhecimentos ou modificações do que se acreditava como verdadeiramente correto.

Na EJA os conceitos de letramento e alfabetização estudados também em Linguagem e Educação se complementam, sendo que na EJA são abordados aspectos que envolvem práticas pedagógicas de alunos jovens e adultos que buscam ou retomam a escola tardiamente, mas ambas disciplinas apresentam aspectos relacionados a contextualização ao saberes prévios, a leitura do mundo concebida por Paulo Freire para tornar através da educação emancipadora o indivíduo mais crítico e reflexivo para atuar na sociedade.

O professor da EJA necessita preparação especial para trabalhar com esta modalidade de ensino, tendo o cuidado de não infantilizar os conteúdos. O adulto traz consigo uma história longa de experiências e reflexões sobre o mundo. “O adulto está inserido no mundo do trabalho e das relações interpessoais de um modo diferente da criança e do adolescente” Marta Koll de Oliveira.

A reflexão sobre o planejamento como uma ação pedagógica embasada em referenciais teóricos possibilitaram reconhecer que as produções ao longo de minha carreira estiveram direcionadas para determinados autores, embora não identificava esses fundamentos porque não possuía os conhecimentos suficientes para argumentar a escolha de determinadas atividades ao elaborar meus planos de aula, o que contemplou durante este semestre com a análise dos textos que abordaram a prática de leitura, escrita e oralidade na educação.

A interdisciplina de Libras nos colocou em contato direto com a Língua Brasileira de Sinais. Na aula presencial com a professora Caroline e ao longo do semestre conheci aspectos importantes sobre a história dos surdos a cultura e a comunidade surda, as dificuldades enfrentadas como mostraram os vídeos “Seu nome é Jonas” e o “Menino Selvagem” assim como as possibilidades de integração na sociedade e interagir através de Libras.

15 de novembro de 2009

Linguagen

A criança desde seu nascimento procura imitar o adulto começa junto deste a emitir os primeiros sons, aprende a falar, andar, brincar e interagir com o que esta a sua volta, sendo assim o adulto influencia nas atitudes e ações tomadas pelas crianças e jovens no seu dia-a-dia, no espaço social, escolar e familiar.

Neste sentido sabemos que não podemos ignorar os diferentes meios de comunicação: TV, internet, materiais de leitura (jornais, revista, livros), filmes, vídeos, ilustrações, aspectos visuais e outros. O uso destas tecnologias permeiam o mundo contribuindo para o enriquecimento do olhar e da imaginação. A escola, por sua vez esta imersa neste contexto em maior ou menor grau de intensidade de acordo com sua realidade.

Diante disso, cabe ao professor estar atento a este cenário marcado pela diversidade cultural, permitir condições para que o aluno possa encarar as diferentes práticas sociais da leitura e da escrita e principalmente estar aberto as modificações para saber conduzi-las em sua prática cotidiana.

“Refletindo sobre as características da sociedade global, bem como sobre as implicações desse ‘novo’ modo de vida, podemos nos perguntar a respeito do trabalho com oralidade, leitura e escrita na escola em função dos novos discursos que se impõe como ‘desafios contemporâneos’”. (Della Zen; Trindade, 2002: 4)

Obs.: Reformulação da postagem feita em 24 de outubro de 2009, conforme os questionamentos da Tutora Rosângela.

3 de novembro de 2009

Reflexões sobre EJA

No decorrer deste semestre na interdisciplina da EJA entendi que a prática pedagógica deve partir de situações concretas, dos anseios, dos interesses que busca na escola não somente adquirir conhecimentos escolarizados, mas também para compreender o mundo que o cerca. Por isso os conteúdos precisam estar inseridos em seu contexto de vida.

O papel do professor não é impor a visão que tem de mundo, mas dialogar com os alunos e não para os alunos com aulas discursivas e evasivas, onde o aluno se sente ainda mais deslocado e incapacitado de aprender.

Compreendi ainda que o planejamento é um processo que se encaminha a partir dos conhecimentos que o aluno já possui para o crescimento e a transformação do saber mais sistematizado e organizado.

No texto de Marta Kohl de Oliveira: Jovens e adultos como sujeitos de conhecimentos e aprendizagem, p. 62: “Muitas vezes a linguagem escolar mostrou ser o maior obstáculo à aprendizagem do que o próprio conteúdo”. “O modo de se fazer as coisas na escola é específico da própria escola e aprendido em seu interior. (p. 62)

Na escola há o emprego particular da linguagem: as ordens, os enunciados das atividades e as instruções para serem seguidas não são compreendidas porque não fazem parte do seu uso cotidiano dos educandos.

Para vincular e conectar os conteúdos das aulas da EJA com a realidade é importante oportunizar aos alunos, trazer para a escola as informações produzidas por inúmeras fontes no dia a dia como subsidio para trabalhar com temas geradores, para enriquecer e integrar os conhecimentos prévios e o teórico aprofundamento na escola, conforme Paulo Freire em seu livro: Pedagogia do Oprimido.

No ensino da EJA os professores e alunos devem refletir sobre as relações que existem entre a teoria e o contexto de vida, se realmente esta ajudando a compreender a sociedade na qual vivem.