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31 de outubro de 2009

Projetos de Aprendizagem

A metodologia de trabalhar através do PA evidencia claramente que o ponto de partida é a pergunta de acordo com o interesse do aluno, do grupo. Dá abertura ao diálogo, a curiosidade, ao questionamento, levando a interações e o envolvimento não apenas dos alunos, professores, vai além, abrange a família, a escola, a comunidade, rompendo com a postura da escola tradicional e de proposta de trabalhos prontas. Esta postura tradicional esta associada à própria formação do professor, contudo, atualmente vemos a necessidade de superar esta situação pela coragem de mudar, e pelo trabalho coletivo.

Se referindo a postura tradicional onde o professor é pressionado a cumprir a lista de conteúdos, do programa, do que o aluno precisa para série seguinte, dos pais (por exemplo, nas séries iniciais é comum a reclamação dos pais se os filhos não aparecem em casa com lições em seus cadernos) preparar para o vestibular...Recaindo sobre a reprodução de conteúdos previstos e de metodologias resumidas a aula expositiva, onde predomina a fala do professor.

Neste contexto reprodutor não há efetiva interação e envolvimento do aluno da construção significativa de sua aprendizagem.

Então, na metodologia que trabalha com PA’s o professor realiza um trabalho voltado para os interesses de seus alunos, acredita em suas potencialidades, e estes por sua vez têm possibilidades de participar ativamente da construção e desenvolvimento, podem intervir em situações reais, ajuda tomar consciência do que esta acontecendo com ele, passando a produzir o conhecimento pela interação com a realidade a exercer sua iniciativa, criatividade, reflexão e tomar consciência do valor de suas decisões na construção de sua autonomia.

Libras

Através da interdisciplina de Libras estou tendo a possibilidade de conhecer sobre uma realidade – Cultura Surda. Por não fazer parte do meu cotidiano, tinha sim, curiosidades sobre o tema, porém não havia tido oportunidade de refletir e conhecer como a aconteceu na aula presencial com a professora Caroline Carmelato Sperb, onde destacou aspectos importantes sobre os estudos de Libras. Referindo-se “quem são os surdos”, que são pessoas que compreendem, interagem com o meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso de Libras. (Decreto 5.626/05)

Diante disso vimos que a linguagem de sinais é vista como uma língua plena, complexa capaz de expressar tanto quanto qualquer língua falada, sendo uma das principais características que define o pertencimento a uma comunidade surda.

Então, com base nas leituras, filmes e nos estudos esta interdisciplina percebo o quando o tema é interessante, precisa ser conhecido e compreendido, pois a comunicação ocorre através de expressões faciais, corporais, sinais, gestos.

Importante ainda destacar que o uso das tecnologias pode facilitar a comunicação entre os membros das comunidades surdas. Logo, as pessoas surdas podem fazer tudo, exceto ouvir, sendo apenas um desvio.

Didática

O planejamento do ensino sofreu modificações substanciais em sua organização e função. Conhecemos as listagens de conteúdos elaboradas no plano de curso para uma série durante um ano letivo, o plano de unidade em que se dividia em partes geralmente bimestres e o plano de aula onde o professor traçava a sua aula de acordo com seu entendimento e sua vontade.

Surgiram outras propostas de organização destes conteúdos em torno de um assunto: centro de interesses, projetos, eixos temáticos, temas geradores são propostas que são baseadas em concepções globalizadoras e interdisciplinares.

Desta forma aumenta a participação e a decisão do aluno na escola, bem como na sociedade quando a organização dos conteúdos abre espaço para ouvir o aluno, suas curiosidades, seus interesses, levando em consideração seus conhecimentos prévios, seus níveis de conhecimento, seus ritmos, o trabalho com conteúdos culturais relevantes e a integração de conteúdos que são objetos de atenção em diversas áreas do conhecimento.

Quando trabalhamos em sala de aula com disciplinas justa postas não há muitas vezes nexos entre elas, também o limite no horário previsto e a disciplina mudando dejavascript:void(0) foco, de atenção, o que aumenta as dificuldades de aprendizagem de dar continuidade a um trabalho iniciado e a fragmentação do saber.

LINGUAGEM E EDUCAÇÃO

Ao refletir sobre os conceitos de alfabetização e letramento presentes no texto “Modelos de letramentos e as práticas de alfabetização na escola” Kleiman aprendi que a aprendizagem da leitura e da escrita dependem de dois aspectos distintos, porém indissociáveis e que precisam ser trabalhados conjuntamente: a alfabetização e o letramento.

“Situações em que a escrita constitui parte essencial para fazer sentido da situação, tanto em relação a interação entre os participantes, como em relação aos processos e estratégias interpretativas”, Kleiman.

Diante desta afirmativa não podemos desconsiderar as práticas sociais de leitura e escrita. Por exemplo, contar ou ler uma historinha para um criança para que durma faz parte do letramento, pois dá significado a escrita e pode favorecer o desenvolvimento da linguagem oral quando envolvemos a criança com questionamentos para interpretar a narrativa.

Muitas vezes pratiquei com meus familiares estas atividades sem ter conhecimento de que são formas de letramento, desta maneira integra em sua oralidade características da oralidade letrada. Portanto ela pode ser considerada letrada antes mesmo de ser alfabetizada quando ocorre a aquisição do sistema da escrita e da leitura.

Na escola ainda há muita preocupação com a alfabetização e não com o letramento, prática social, as vivências do aluno em seu contexto social em que tem contato com diferentes situações de leitura e de oralidade não são devidamente valorizadas. Há destaque do saber e expressar e da escrita formal distanciando a língua escrita e a língua oral eu gera conflitos, pois apresentam funções sociais diferentes e em um contexto que tem uma realidade histórica também diferenciada, o professor precisa diagnosticar os conhecimentos prévios que seus alunos possuem sobre o mundo letrado em que está inserido. Neste sentido a escola deve possibilitar a iniciação e formação de leitores e ouvintes, das múltiplas linguagens e de diversidade de gêneros textuais para ampliar seu mundo letrado.

24 de outubro de 2009

Linguagem

A criança desde seu nascimento procura imitar o adulto, começa junto deste emitir os primeiros sons, aprende a falar, andar, brincar e interagir com o que esta a sua volta.

Os adultos influenciam nas atitudes e ações tomadas pelas crianças e jovens no seu dia a dia, seja no espaço familiar, escolar e social.

Neste sentido sabemos que não podemos ignorar os diferentes meios de comunicação: TV, internet, materiais de leitura (jornais, revista, livros), filmes, vídeos, ilustrações, aspectos visuais e outros. O uso destas tecnologias criadas pelo próprio homem, pela imagem, palavras permeiam o mundo contribuindo para o enriquecimento do olhar e da imaginação.

A escola, por sua vez esta imersa neste contexto em maior ou menor grau de intensidade de acordo com sua realidade.

No texto “A leitura a escrita e a oralidade, como artefatos culturais” de Della Zen; Trindade, 2002 “...ainda gostaria de salientar a pertinência de discussões mais amplas a respeito dos discursos, planejamento, avaliação e seus desdobramentos no contexto escolar enquanto reguladores de nossas expectativas em torno da leitura, escrita e oralidade em sala de aula”.

Diante disso cabe ao professor estar atento a este cenário marcado pela diversidade cultural, permitir condições para que o aluno possa encarar as diferentes práticas sociais da leitura e da escrita.